Sinto saudades, de quê?
Daquele tempo que logo se foi,
De alguns momentos inquietos
Que palpitava forte, o coração;
Sinto saudades no ar;
Da sua voz, seu olhar,
Sua cor, seu falar,
Do seu modo de ser;
Quando as lembranças emerge
Tudo borbulha, de saudades;
Onde está a paixão ardente
Que o jovem peito ardia?
O silêncio sabe, o tempo guardou.
Lembra-te as notas
Que seus lábios solfejava?
Coisa mais linda era
Para meus olhos contemplarem;
Agora resta a saudade de ti
Do teu instrumento a cantar;
De te olhar e meditar:
Como é lindo tocar;
Mas, saudades são reais,
Daquele que passou e não ficou;
Resta apenas lembranças,
Da pessoa que nunca lembrou.
By: Fúria da Natureza S.M.
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